Folha de S. Paulo


Com suporte a dois chips, Motorola Razr D3 é smartphone com bom custo-benefício

A fim de abocanhar uma fatia do mercado relativamente mal explorada e em ascensão, a Motorola lançou na quarta-feira passada dois smartphones de entrada que aceitam dois chips, o Razr D1 (R$ 549) e o Razr D3 (R$ 799) --a Folha testou o segundo.

Editoria de Arte/Folhapress

Com tela de 4 polegadas (resolução de 854 x 480 pixels), o D3 pode ser definido como um celular inteligente básico e com tamanho médio. Nenhuma de suas características sobressai, mas tampouco falta algo importante.

Além do bom conjunto de características e da garantia de atualização do sistema (a versão do Android embutida é a 4.1), a Motorola acerta em adicionar a função que permite usar duas linhas de celular --conhecida como "dual-SIM" e considerada essencial por alguns consumidores.

O visual do Razr D3 lembra muito o dos outros celulares de sua família --o que é uma qualidade. Manuseá-lo é agradável: seu tamanho não deve ser impedimento nem para as pessoas com mãos muito pequenas. Uma pena o plástico usado na construção aparentar ser de baixa qualidade, dando ao aparelho um ar de brinquedo.

Seus principais concorrentes são o Samsung Galaxy S Duos (R$ 1.049) e o recente Sony Xperia E dual (R$ 549).

Com lançamento exclusivo no Brasil, o telefone deve atrair pessoas que desejam seu primeiro smartphone: segundo a empresa, a faixa de preço desses itens recém-lançados é mirada por três vezes mais consumidores que a do Razr i, outro celular da Motorola, lançado no último mês de outubro pelo preço sugerido de R$ 1.299.

"É um consumidor que amadureceu e que, em vez de um celular convencional, vai comprar um smartphone", disse à Folha Renato Arradi, gerente de produto no Brasil da Motorola Mobility, empresa que pertence ao Google desde o ano passado.

O Razr D3, segundo a Motorola, estará disponível para compra "nas próximas semanas".

TELINHA NA TELA

Celular "irmão" do Razr D3, o Razr D1 tem como diferencial a possibilidade de sintonizar TV digital e TV analógica. Para isso, usa uma antena que é conectada à saída de áudio (o acessório, incluso, também serve de extensão para fones de ouvido). Em rápido teste, foi possível ver canais abertos sem problema.


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