Folha de S. Paulo


Smartphones e tablets se destacam na maior feira da telefonia do mundo

O Mobile World Congress (congresso mundial de telefonia móvel), inaugurado no último domingo (24) em Barcelona por cinco dias, também recebe este ano uma multidão de outros agentes econômicos, para os quais o conceito de mobilidade vai além de um simples telefone.

O MWC abriu as portas oficialmente hoje, mas as apresentações já começaram no domingo.

O grupo chinês Huawei, número três mundial do mercado de smartphones no final de 2012, por exemplo, anunciou o lançamento de seu novo celular inteligente, o Ascend P2, apresentado como o mais rápido do mundo e que será comercializado a partir do segundo trimestre de 2013.

A fundação Mozzila anunciou que lançará no próximo verão (boreal) telefones equipados com seu aguardado sistema de exploração de código aberto Firefox OS, com a ambição de se posicionar no terceiro lugar do mercado, atrás das plataformas iOS, da Apple, e Android, do Google.

Josep Lago/AFP
O novo Ascend P2, da Huawei, apresentado no domingo; empresa diz que o smartphone é o mais rápido que há
O novo Ascend P2, da Huawei, apresentado no domingo; empresa diz que o smartphone é o mais rápido que há

Em 2012, a parte do mercado da Android foi de 68,4% e a da Apple, de 19,4%, segundo a empresa de pesquisa Strategy Analytics.

Os smartphones, telefones que servem tanto para fazer ligações quanto para navegar na internet, estão revolucionando a forma como nos comunicamos e consumimos, despertando o interesse de outros setores econômicos.

Segundo o escritório Deloitte, pela primeira vez este ano o número de celulares inteligentes comercializados no mundo superará o bilhão de unidades.

Fabricantes de celulares e tablets, como LG Lenovo, ZTE e Sony Mobile apresentarão, como de hábito em Barcelona, suas criações de primavera-verão. Espera-se, em especial os anúncios da finlandesa Nokia, que firmou um acordo com a plataforma da Microsoft Windows Phone 8.

Já o grupo sul-coreano Samsung Elecronics apresenta um novo tablet com tela de 8 polegadas para competir com o iPad mini, da Apple.

Mas, na opinião de Ian Frogg, analista da companhia IHS, este salão será de marcas menos conhecidas entre os fabricantes de celulares, "que tentarão fazer o maior barulho", mas também entre concorrentes do iOS e Android, como o Mozilla.


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