O campuseiro Alfredo Magalhães, 18, enfrentou uma viagem de cinco horas, de Bebedouro até São Paulo, para participar da sexta edição da Campus Party.
Mas a jornada de Magalhães começou com azar: seu PC queimou no segundo dia de evento. No terceiro dia, ele foi furtado: perdeu o notebook, a câmera digital e carteira, com a passagem de volta e todos os documentos.
"É um absurdo, fui furtado debaixo do nariz do segurança. Passei minhas mochilas no raio-X e me chamaram de volta para verificar o crachá. Quando fui na outra ponta do raio-X minhas coisas já não estavam mais lá", diz.
| Alexandre Orrico/Folhapress |
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| Alfredo Magalhães, 18, participante furtado na Campus Party |
Além dos equipamentos e documentos, ele perdeu todo o conteúdo de seu website --fotos, vídeos e várias linhas de programação.
Segundo Magalhães, os seguranças estavam distraídos com as modelos de patrocinadores do evento, que circulavam o tempo todo perto das esteiras de raio-X.
OUTRO LADO
A organização da Campus Party informou que o participante deve fazer o boletim de ocorrência e informar a produção do evento assim que o furto acontecer.
Outros furtos ocorreram dentro do Anhembi, onde acontece o evento, mas as mochilas foram encontradas e devolvidas, segundo a organização.
O campuseiro foi informado que há chance de reembolso, porém somente após uma rigorosa investigação e análise das câmeras de segurança.
"É minha primeira e última Campus. Vou embora hoje mesmo" disse Magalhães.