Folha de S. Paulo


De Niro vive novo mafioso em comédia produzida por Scorsese

Dois reis da máfia no cinema, Martin Scorsese e Robert De Niro, voltam a trabalhar juntos em "A Família", que estreou na sexta (20). Enquanto o primeiro assina a produção executiva do longa, o segundo faz as vezes de protagonista.

Baseado no livro "Malavita", do escritor Tonino Benacquista, o filme apresenta os Manzoni, um clã de gângsteres que passa a viver sob o programa de proteção à testemunha depois que seu patriarca (De Niro) entregou os ex-companheiros de crime à polícia nova-iorquina.

Desde então, ele, a mulher (Michelle Pfeiffer), um simpático cão e os filhos pulam de país em país e trocam de nome várias vezes --sempre na companhia de um irritadiço agente do FBI (Tommy Lee Jones).

No recorte da obra, eles estão em uma pacata aldeia da Normandia, na França, e no primeiro dia no novo lar já arrumam algumas confusões.

Isso porque a família não se adapta a uma vida, digamos, normal. E a qualquer sinal de problema os métodos usados nos tempos de máfia voltam à tona. Se o encanador é espertinho, por exemplo, por que não dar uma surra nele?

Não demora muito e o grupo é descoberto por seus algozes sedentos por vingança. A partir daí, o título de Luc Besson ("O Quinto Elemento") deixa as tiradas bem-humoradas de lado e desbanca para uma violência sádica acompanhada de uma divertida trilha sonora.

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