Folha de S. Paulo


Ao votar em SP, Kassab diz que vaga no Senado tem 'fortes candidatos'

Acompanhado pelo vice-presidente da República, Michel Temer, e pelo candidato peemedebista ao governo paulista, Paulo Skaf, o ex-prefeito de São Paulo e candidato ao Senado Gilberto Kassab (PSD) votou por volta das 8h15 deste domingo no colégio Santa Cruz, no bairro Alto de Pinheiros, zona oeste da capital paulista.

"Estou confiante no resultado do trabalho realizado nesta campanha. A proposta é de renovação para São Paulo", disse Kassab, ao reconhecer a disputa com dois "fortes candidatos".

Na última edição da pesquisa Datafolha, realizada entre sexta-feira (3) e sábado (4), Kassab aparece em terceiro lugar na preferência dos eleitores, com 9% das intenções de voto.

O tucano José Serra mantém a liderança com 50% dos votos válidos, excluindo brancos, nulos e eleitores indecisos. O senador Eduardo Suplicy (PT), candidato à reeleição, vem em seguida, com 37%.

"Tenho respeito pelos meus dois adversários. São duas pessoas honradas que, ao longo de suas vidas públicas, contribuíram para que o Brasil se tornasse um país melhor", disse.

Abordado por humoristas de um programa de televisão, Kassab inverteu os papéis de entrevistado e entrevistador, tomou o microfone, colocou os óculos escuros do humorista (uma das marcas do programa) e entrevistou Skaf.

"Para quem você vota ao Senado?", perguntou Kassab ao candidato do PMDB ao governo de São Paulo. Skaf respondeu que era preciso ter renovação, abraçando o colega.

Juca Varella/Folhapress
Paulo Skaf, candidato a governador, Kassab, candidato ao senado e Michel Temer, vice-presidente da República
Paulo Skaf, candidato a governador, é entrevistado por Gilberto Kassab

CONFIANTE

O vice-presidente da República, Michel Temer, também afirmou estar confiante com a vitória no primeiro turno da presidente Dilma Rousseff.

"Pelos votos válidos, as pesquisas eleitorais apontam diferença de cerca de 3%. Acreditamos que seja possível conseguirmos esses votos no momento da eleição. Há esperança de vencer ainda no primeiro turno", disse Temer.

Sobre quem o partido e ele preferem enfrentar no segundo turno, caso ele ocorra, foi categórico: "Quem vier será respeitado. Nem o PT nem eu, temos preferência [por quem seria o adversário]".


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