Os seis candidatos que concorrem ao governo do Distrito Federal arrecadaram até o último dia 2 de agosto R$ 2,7 milhões. Os dados constam na primeira prestação parcial de contas que foi divulgada nesta quarta-feira (6) pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Além dos valores arrecadados, os candidatos também detalharam gastos que tiveram com suas campanhas. Somados, os seis concorrentes usaram até o fechamento dos balanços R$ 2,5 milhões.
Tentando a reeleição, o governador Agnelo Queiroz (PT) recebeu uma única doação de R$ 285 mil. Na prestação de contas aparece como doador originário do dinheiro a empresa A.C.D.A. Importação e Exportação. No site da Receita Federal o nome fantasia da companhia é "Supermercado Araujo - Bosque", que tem sede na cidade de Rio Branco, no Acre.
De acordo com a planilha enviada ao TSE, Agnelo gastou até agora mais do que arrecadou. Ele declarou despesas com material publicitário e com locação de imóveis totalizando R$ 408 mil.
O ex-governador José Roberto Arruda (PR), preso após a deflagração da operação Caixa de Pandora, arrecadou R$ 490 mil. Foram duas doações feitas pela mesma empresa: Toyo Setal Empreendimentos. Em relação aos gastos, foram declarados R$ 160,4 mil.
O candidato do PSB Rodrigo Rollemberg arrecadou R$ 1,1 milhão e gastou R$ 1,3 milhão. Os principais doadores de sua campanha foram a JBS S/A (R$ 353,5 mil), Arosuco Aromas e Sucos (R$ 170,4 mil), o seu partido (R$ 250 mil) e uma pessoa física que doou R$ 200 mil para o candidato.
Concorrendo ao governo do DF pelo PSDB, Luiz Carlos Pietschmann, arrecadou R$ 800 mil. Seu principal doador foi a Via Engenharia (R$ 500 mil). Ele ainda fez uma doação pessoal para sua própria campanha no valor de R$ 300 mil. Seus gastos até agora somam R$ 643 mil.
Toninho do PSOL arrecadou R$ 2,3 mil com doações de pessoas físicas e não constam gastos na prestação enviada ao TSE. Em relação à candidata do PCO, Percilliane Silva, não consta nem arrecadação e nem despesas na prestação de contas.