Folha de S. Paulo


Protesto de comerciários na prefeitura termina sem negociação

Os comerciários de São Paulo encerraram o protesto em frente à prefeitura sem nenhuma sinalização de abertura de negociação por parte da equipe do prefeito Fernando Haddad (PT).

A categoria protesta contra a lei que instituiu feriado no dia 12 de junho, data de abertura da Copa, mas os excluiu do benefício. A prefeitura não confirma se receberá os comerciários para reunião em outro momento.

Segundo a Polícia Militar, cerca de 400 manifestantes se concentraram no local. O trânsito, que foi prejudicado durante a manifestação, já foi liberado.

Os comerciários dizem que, com a exclusão da categoria do projeto aprovado na Câmara, não terão direito ao pagamento de hora extra, vale-alimentação excepcional para feriados e um dia de folga.

O texto original enviado pelo prefeito, Fernando Haddad (PT), excluía do feriado apenas os serviços essenciais da cidade, como assistência médica e hospitalar, transporte coletivo e captação de esgoto e lixo. Após iniciativa do vereador Antônio Goulart (PMDB), porém, diversas lideranças resolveram incluir uma emenda garantindo o funcionamento do comércio.

Na próxima semana, os comerciários pretendem fazer um novo protesto semelhante ao desta sexta-feira (30) só que, desta vez, em frente à Câmara. A categoria quer levar ao local uma faixa com nomes e fotos de todos os vereadores que votaram a favor do projeto que determina o feriado.


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