Folha de S. Paulo


PRF e policiais civis de 14 Estados prometem paralisação na quarta-feira

As polícias Rodoviária Federal, parte da Polícia Federal e a Polícia Civil de 14 Estados, entre eles São Paulo e Rio, vão parar na quarta-feira (21). O ato nacional reivindica uma reformulação na política de segurança pública para o Brasil.

Outras Policias Civis devem aderir ao movimento. Policiais de mais cinco Estados e do Distrito Federal se reúnem em assembleia para definir a participação no movimento.

Apesar do apoio do coronel Marlon Jorge Teza, da Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais, não está prevista a paralisação de policiais militares nos Estados.

"Você sabe qual será o legado da Copa para a segurança pública? Nenhum. Os índices de criminalidade vão reduzir em todo o país durante o evento, mas depois tudo voltará. Não há projeto voltado para o cidadão. Aquele que paga imposto e vive aqui vai continuar sem segurança", disse Jânio Gandra, presidente da Cobrapol (Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis).

O movimento de paralisação, por 24 horas, é organizado pela Cobrapol e pela Fenaprf (Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais). Em Brasília, os policiais pretendem caminhar até o Ministério da Justiça ou a Praça dos Três Poderes (ainda será definido). No Rio, os policiais civis farão uma caminhada da Cidade da Polícia até a Tijuca, zona norte da cidade, onde no fim do dia haverá uma assembleia da categoria.

Em São Paulo, a categoria não chegou a um acordo com o governo federal. Está sendo preparada uma passeata para o sábado, 24.

Os policiais civis dos Estados do Amapá, Maranhão, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Roraima, além do Distrito Federal realizam assembleia até esta terça (20) para definir se paralisam também seus serviços por 24 horas.


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