Folha de S. Paulo


Maior candidato das eleições foi a Lava Jato, diz leitor

ELEIÇÕES MUNICIPAIS

Vox populi, vox Dei. Abstenções, votos em branco, votos nulos. Votos em candidatos que apregoam que não são políticos. As urnas têm bocas. E por elas o povo grita o seu descontentamento com o degradante sistema político desta República das bananas. Certamente teremos consequências.

ARNALDO VIANNA DE AZEVEDO MARQUES (São Paulo, SP)

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Atenção, políticos derrotados e analistas da mídia: será que não podem ver pela quantidade de votos nulos e brancos que o maior candidato dessas eleições foi a Operação Lava Jato? Só ela detém o consenso e a unanimidade dos eleitores. Vamos de trator para cima da politicalha corrupta e fim de papo. Um viva ao Ministério Público e à Polícia Federal.

JOSÉ R. MOREIRA DE MELO (Nova Lima, MG)

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Em um ano vitorioso para o PSDB, chama a atenção a derrota do candidato de Aécio Neves em Belo Horizonte, que estragou, em parte, a comemoração tucana. Aqui em São Paulo, porém, o governador Geraldo Alckmin foi absoluto, com seu partido conquistando a capital em primeiro turno e outras cidades importantes como Santos, São José dos Campos, Ribeirão Preto e Santo André, além de eleger aliados em Guarulhos e Diadema.

JOÃO ANTONIO BRUNO NETTO (São Paulo, SP)

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Tudo é cíclico. Num dia se está por cima, noutro se cai, naturalmente. Em 2012, o PT era o maior, e nem por isso decretaram o fim do PSDB, que hoje está por cima.

JOSE GUILHERME SOARES SILVA (Uberaba, MG)

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Chamar de centro-direita quem não quer gastar mais do que recebe é piada e mostra bem o grau de alienação dessa esquerda que vive de rótulos, não do trabalho.

JOSÉ VANZO (Franca, SP)

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Não entendo tanta surpresa e tanta polêmica em torno da enorme quantidade abstenções, votos nulos e brancos nas últimas eleições para prefeito. Não sou brasileiro, mas, se fosse, também não votaria em ninguém. Afinal, jogar no lixo 54,5 milhões de votos certamente não contribui para o aprimoramento da democracia representativa e para a participação cívica em eleições no Brasil.

FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)

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JUSTIÇA E RELIGIÃO

Muito interessante a entrevista da professora Christina Vital. Os adeptos do politicamente correto descobriram o atalho do STF para implementar as bandeiras que defendem, mas querem vedar a seus adversários o percurso do mesmo caminho. O "Supremo legislador" tem de ter um "lado certo". Isso é mais que a judicialização da política: é a politização da Justiça. Lamentável.

ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA (Belo Horizonte, MG)

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Merecem aplausos tanto a perspicácia da entrevistadora Thais Bilenky quanto o preparo e o discernimento da professora Christina Vital ao desmentir a falsa interação entre a fé e o sucesso material, como se fossem coisas necessariamente ligadas por graça da providência divina. Trata-se de falsa interpretação da doutrina calvinista, severa e ascética, muito distinta da estratégia evangélica de consumo e ostentação. Palmas para esse autêntico festival de lucidez.

GILBERTO DE MELLO KUJAWSKI (São Paulo, SP)

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ELEIÇÕES NOS EUA

Quando disseram que era "distante e agressiva", Hillary Clinton se apresentou como simpática e amigável, acompanhada de sua mais nova "melhor" amiga, Michelle Obama. Mostrou assim ser uma ótima malabarista política. Estou ansioso para ver qual será seu próximo número para conseguir atravessar a corda bamba de notícias a respeito de seus e-mails e sair como mocinha no "gran finale" das eleições.

JOSÉ L. ROCHA FILHO (Engenheiro Coelho, SP)

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TERREMOTO NA ITÁLIA

Na galeria de tragédias inevitáveis da Itália, no quadro mais novo há vidas e séculos de história arruinados. A cobertura da Folha revela um cenário de devastação. Se com o terremoto anterior a região estava enferma, após a nova catástrofe a situação atingiu níveis alarmantes. A cena é para heróis.

GUILHERME RABELO (Curitiba, PR)

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ACIDENTE AÉREO

Como pais de Alexandre Magalhães Vaz de Mello, uma das vítimas da queda do Fokker 100 da TAM, nos sentimos na obrigação de comentar a nota da Latam. A companhia aérea não nos prestou nenhuma assistência em momento algum. Soubemos da morte do nosso filho pelo rádio e pela televisão. A então propalada visita do presidente da TAM não aconteceu. Lutamos para receber a indenização pela morte do nosso filho, que só foi paga após 13 longos anos. Continua atual a frase de Goebbels de que "Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade".

MARIA DA CONCEIÇÃO VAZ DE MELLO e FERNANDO LOBO VAZ DE MELLO (Belo Horizonte, MG)

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OPERAÇÃO LAVA JATO

Curioso o artigo dos procuradores Deltan Dallagnol e Orlando Martello. Diz o texto que os partidos mais atingidos pela corrupção são PT, PP e PMDB. Por que não o PSDB? Só pra lembrar alguns: Eduardo Azeredo foi condenado a 20 anos de prisão pelo mensalão tucano, Aécio Neves foi citado em várias delações e o ministro José Serra foi acusado de receber propina na Suíça.

JOSÉ CAMPOS LIBONATI (Recife, PE)

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O Brasil como um todo tem a clara certeza da correção da Operação Lava Jato e a apoia integralmente. O combate sistêmico e tenaz à corrupção é o único caminho para tornar esta nação realmente justa para todo o seu povo. Parabéns aos autores e a todos os que se dedicam a desvendar os malfeitos contra a população brasileira.

LUIZ ANTONIO DIAS SANTIAGO (Itajubá, MG)

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Parabéns à Lava Jato. Pena que ela é partidária, pois, diferentemente do que aparece no texto, Aécio já foi denunciado várias vezes e nunca depôs. Precisamos de Justiça, não de justiceiros.

ALICE COSTANZI (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Diferentemente do informado por Vinicius Mota, o prefeito Fernando Haddad não só aumentou a tarifa de transporte coletivo em ano eleitoral, o que não ocorria desde 1996, como articulou com o governo do Estado e prefeitos da região metropolitana uma mesma política tarifária.

NUNZIO BRIGUGLIO, secretario de Comunicação da Prefeitura de São Paulo (São Paulo, SP)

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