Folha de S. Paulo


Presidência dá mais poder do que dólares na Suíça, diz leitor sobre Dilma

IMPEACHMENT

Segundo a leitora Marina Alves Soares, Dilma nunca embolsou nenhum tostão enquanto estava no governo. Pode até ser verdade. O que ela realmente ganhou com o gigantesco esquema de corrupção foi a Presidência de um país de mais de 200 milhões de habitantes e com um PIB de mais de US$ 2 trilhões. Isso lhe dá um poder muito maior do que alguns milhões de dólares em bancos da Suíça.

VICTOR HARGRAVE (Campinas, SP)

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Será difícil condenar Lula, visto que não cometeu crimes e as falsas acusações que sofre carecem de provas robustas, indispensáveis em qualquer sociedade democrática. A menos que o complexo de republiqueta prevaleça e, em mais um golpe desferido, tentem inviabilizá-lo para as eleições de 2018. Sonho diuturno de todo golpista! A elite terá que aprender que a saúde democrática do país depende da liberdade de seus ex-presidentes.

WILSON RONALDO DE OLIVEIRA (Curitiba, PR)

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ALTERNÂNCIA NO PODER

Concordo com o comentário do leitor João Carlos Araújo Figueira. Entretanto não é preciso buscar fora do Brasil exemplos de ausência de alternância de partidos no poder. Aqui em São Paulo, o pessedebismo impera no governo do Estado há "apenas" 20 anos. Achei interessante que, sendo brasileiro, o leitor se lembrasse da Venezuela e se esquecesse de São Paulo. A não ser que ele ache que a alternância deva existir apenas no nível federal e, ainda assim, quando está no poder um governo de centro-esquerda.

MARIA CECÍLIA VIEIRA DE GODOY (Osasco, SP)

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ELEIÇÕES 2016

Será a Cidade Administrativa de Aécio Neves, a obra faraônica que nos custou R$ 1,2 bilhão, o nosso exercício de cidadania? Espero, sem muita convicção, que os eleitores dos municípios brasileiros saibam identificar, em suas respectivas cidades, quais são os monumentos inúteis. São essas obras surreais e onerosas que sustentam a corrupção e as campanhas da política caduca que nos conduzem ao abismo.

MARIA CONSUELO A. JÓIA (Ouro Fino, MG)

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A coluna de Leão Serva acerca da milionária obra em Belo Horizonte feito por Aécio Neves apenas confirma as diversas menções ao senador na Operação Lava Jato.

MARCOS BARBOSA (Casa branca, SP)

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NEGOCIAÇÃO TRABALHISTA

Não concordo com a posição de Sérgio Firpo, veiculada na reportagem "Programas de emprego têm pouco resultado, dizem economistas". Ele defende que os sindicatos não interfiram nas negociações com os patrões. Essa visão é antissindical e torna a relação trabalhista vulnerável.

ROGÉRIO FERNANDES, dirigente sindical (Belo Horizonte, MG)

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SEQUESTRO

O episódio do sequestro milionário teve final feliz. A vítima saiu ilesa, o resgate não foi pago, os sequestradores foram presos. Dispensável foi a entrevista do governador, afinal ele nunca aparece para falar em outros casos.

PAULO TARSO SANTOS (São Paulo, SP)

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EDUCAÇÃO

Angela Alonso defende ser impossível dissociar a pedagogia da doutrinação. Talvez seja para poder, "isentamente", ensinar a seus alunos que o impeachment foi uma "manobra". Defenderia a mesma tese caso a esquerda fosse minoritária nos meios acadêmicos e a "liberdade" fosse invocada para defesa da "Revolução Redentora de 1964"?

PAULO MAGALHÃES (Paris, França)

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O debate do ensino religioso como componente da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é absolutamente relevante. Como forma de reafirmar a laicidade do Estado, bem como promover uma orientação pluralista e reflexiva dos conteúdos, talvez seja profícuo desafiar a denominação "ensino religioso". Sugiro a nomenclatura "estudos das tradições religiosas e espirituais".

WALTER ROBERTO CORREIA, professor da USP (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Fiquei muito contente em ler o artigo de Luiz Felipe Pondé. Quanta verdade escrita! O mundo está cheia de vaidosos e bobos alegres, que não enxergam um palmo à sua frente. Adorei especialmente a parte em que o colunista fala sobre a mediocridade do homem.

FERNANDA A. PASSARI (Ribeirão Preto, SP)

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Li a coluna de Pondé e gostaria de corroborar a tese: Todo poder é violência! Todo poder diz 'eu posso' e, portanto, é excludente; aniquila possibilidades e a capacidade de pensar, é ato. Todo poder é solipsista, narcísico e psicótico. Todo poder mata a realidade e cria uma pseudorrealidade fantasmático-persecutória. Todo poder destrói, numa interpretação equivocada da desconstrução. Todo poder é pleno de ódio e frustração. Todo poder vive apenas de poder e violência.

GUSTAVO A. J. AMARANTE (São Paulo, SP)

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Os textos de Gregorio Duvivier e Luiz Felipe Pondé são complementares e falam sobre o mau uso que fazemos da sorte de existirmos. Gregorio lembrou que, enquanto a vida fracassou em bilhões de planetas, nós, que temos esse privilégio, vivemos a reclamar. Pondé destacou que, antes de darmos "bom dia" por aí, muito sangue correu na história da humanidade. Aliás, corre e correrá.

STELA MASSON (Uberlândia, MG)

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OLIMPÍADA

Felicito Miguel de Almeida pelo artigo "A Olimpíada e a tomada de três pinos". A imprensa livre deve mostrar os dois lados da Olimpíada, a alegria pela festa e os prejuízos sócio-econômicos. A Suécia e a Noruega se recusaram a sediar a "sociedade do espetáculo" por terem prioridades sociais sérias.

FELIPE LUIZ GOMES E SILVA (São Carlos, SP)

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DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
Congratulo-me com a Folha pelo artigo "Corações que salvam Vidas", da lavra dos eminentes médicos Roberto Kalil Filho e Fabio B. Jatene. A questão da doação de órgãos no Brasil ganhou um salto tanto de qualidade na cirurgia quanto na quantidade de órgãos disponíveis para a realização de transplantes. Registro também os méritos do Incor, bem dirigido pelos signatários do artigo, que completou seu milésimo transplante.

LUIZ FLÁVIO BORGES D'URSO, ex-presidente da OAB-SP (São Paulo, SP)

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