Folha de S. Paulo


Agosto de 2016 será mês dos mais emocionantes, afirma leitor

IMPEACHMENT
O processo de impeachment de Dilma mostra a pouca objetividade e eficiência do Judiciário, pois a defesa repete monotonamente seus argumentos falaciosos, assim como a acusação é obrigada a contestar os mesmos argumentos à exaustão. Assim foi na Câmara, assim está sendo no Senado, sem novidade alguma.

ULF HERMANN MONDL (Florianópolis, SC)

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Além dos Jogos Olímpicos, delações premiadas bombásticas, que podem alcançar nomes ainda não maculados, e o julgamento final do impeachment farão deste agosto de 2016 um dos meses mais emocionantes de nossa história, daqueles que estarão nos livros que nossos filhos e netos estudarão num futuro próximo. Haja coração.

JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA, historiador e advogado (Rio, RJ)

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Do que julgarão Dilma, se ela nunca embolsou nenhum tostão e nunca se envolveu em esquemas de corrupção? Querem que ela saia para que os demais políticos possam continuar roubando, sem serem incomodados. Ao povo, resta fazer de conta que ainda vive em uma democracia.

MARINA ALVES SOARES (São Paulo, SP)

LULA

Concordo com o leitor Francisco Ramos ao afirmar que é necessário prosseguir com as investigações contra o Romero Jucá. No entanto, minimizar as acusações contra o ex-presidente, e atribuí-las ao temor de alguns de que ele possa voltar ao poder, não é a solução. A economia brasileira não suportará mais um mandato da incompetência petista ou de seus aliados, incluindo o PMDB.

EDUARDO FRANCO VAZ (Campinas, SP)

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Difícil condenar Lula, já que o sítio em Atibaia e o tríplex em Guarujá não são dele. Os contêineres custeados pela empreiteiras são para o acervo presidencial destinado à posteridade. Sendo ele réu primário, a alegada obstrução da Justiça não o levará à prisão, se é que será provada. O que se procura é simplesmente torná-lo inelegível em 2018.

ANTÔNIO BEETHOVEN DE MELO (São Paulo, SP)

OLIMPÍADA

Os Jogos do Rio estão aí e têm tudo para ser um sucesso. Deixemos para resolver nossos problemas políticos, sociais e econômicos entre nós mesmos, internamente. Roupa suja se lava em casa. Nossos convidados são bem-vindos e nada têm a ver com nossas mazelas. Agora é hora de união e de apoio total em favor da Olimpíada e do Brasil.

RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

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Às vésperas do maior evento esportivo do mundo, a preocupação com a segurança no Brasil se eleva exponencialmente. As grandes potências não estão conseguindo conter o Estado Islâmico. Vale, neste momento, atenção redobrada de todos.

JOÃO COELHO VÍTOLA (Brasília, DF)

ESCOLA SEM PARTIDO

Gostaria de cumprimentar Joel Pinheiro da Fonseca pelo excelente artigo na "Ilustríssima" sobre o projeto Escola sem Partido. É a primeira vez que leio um texto balanceado a respeito do assunto. Se há um problema de doutrinação nas escolas, certamente o projeto supracitado não é a solução para isso. Como o articulista colocou de forma precisa, "o grande problema da educação no Brasil não é que jovens leiam muito Marx na escola, é que saiam da escola sem saber ler". Tristemente, é a mais pura verdade.

LUIZ DANIEL DE CAMPOS (São Paulo, SP)

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Interessante ver a mobilização da intelectualidade esquerdista contra o Escola sem Partido. Realmente, o projeto é ignóbil. Mas não dá para não perceber como falta autocrítica nos defensores do chamado "pensamento crítico". Em nenhuma reflexão vi, por exemplo, a constatação de que muitos dos líderes desse movimento, tal como o senador Magno Malta (PR/ES), foram beneficiados pelos governos petistas -seus aliados nas últimas eleições. Enfim, se há uma suposta "onda conservadora", parte da culpa é, inclusive, desses supostos "progressistas".

MARCOS MARQUES DE OLIVEIRA (Niterói, RJ)

OMBUDSMAN

Tem razão a ombudsman. A Folha diz que a medida, restringir a seção de comentários no site a assinantes do jornal, irá melhorar o nível dos leitores que escrevem. Ou seja, desqualifica o leitor do jornal pelo seu poder financeiro. Segundo a nova regra, aquele que compra o exemplar na banca é mais ignorante. Triste o caminho escolhido. Senti-me traído.

ALFREDO STERNHEIM, jornalista e cineasta (São Paulo, SP)

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Como assinante da Folha, concordo plenamente com a posição da ombudsman sobre a nova política de comentários no site do jornal. Quanto maior o número de comentários "inteligentes" sobre temas descritos, maior a capacidade do leitor de enxergar o mundo por meio de uma nova ótica, fora do seu quadrado. Bom para nós, bom para país, bom para a Folha.

RODRIGO MOREIRA VIEIRA (São Lourenço, MG)

COLUNISTAS

Excelente o texto de Hélio Schwartsman, que reforça a "necessidade de zelarmos pela alternância do poder nas democracias". O mundo é pródigo em exemplos de que a falta de alternância leva a degradações de amplo espectro, por vezes irreversíveis. A Venezuela chavista e o lulopetismo no Brasil são alguns dos casos.

JOÃO CARLOS ARAÚJO FIGUEIRA (São Lourenço, MG)

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Discordo da leitora Beth Viviane em sua crítica a Bernardo Mello Franco. Michel Temer realmente fez papel de mercador vil ao usar o filho de sete anos como instrumento para demagogia política.

ADEMAR G. FEITEIRO, advogado (São Paulo, SP)

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