Folha de S. Paulo


Antigamente chamavam isso de 'golpe branco', diz leitor sobre impeachment

Um rosto envelhecido e cansado, um discurso monocórdio, sem muita convicção, evidenciando a sensação de final de mandato e a certeza da última fala como presidente à ONU. Se o Brasil fará verdadeiras suas palavras o tempo dirá. Só faltou, quando se referiu ao "grave momento que vive o Brasil", assumir suas reais responsabilidades pela crise.

LUIZ NUSBAUM, médico (São Paulo, SP)

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Embora juízes e ministros do STF declarem que não há nada contra a presidente Dilma, a mídia torna públicas declarações ofensivas à sua honra. Depois de tanta agressão, ainda querem amordaçá-la na tribuna da ONU. Ela tem o dever de dizer que está sendo destituída por um Congresso minado por fichas-sujas. Antigamente, chamavam isso de "golpe branco".

BENTO COELHO (São Paulo, SP)

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O colunista Ruy Castro que me perdoe, mas e o "tchau, querida"? Um típico cacoete machista no circo da Câmara dos Deputados.

ROSOLÉA MIRANDA FOLGOSI (São Paulo, SP)

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O autor do artigo "Deu no New York Times", Carlos Adreazza, comete um grande equívoco ao afirmar que os petistas "cevaram" e "empoderaram" o presidente da Câmara. Se conhecesse a história recente do Estado, saberia que o parlamentar vem sendo citado em ações suspeitas desde 1990 no Rio de Janeiro. Portanto ele foi cevado e empoderado por seu partido e pela população daquele Estado, que sempre lhe deu acolhida.

CLAUDEMIR D. DE ANDRADE (São Paulo, SP)

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Carlos Andreazza foi muito infeliz ao afirmar que o deputado Eduardo Cunha é problema ou última esperança do PT. Deveria ter conhecimento de que o PT lançou candidato próprio para a presidência da Câmara e seus deputados votaram pela cassação do deputado Eduardo Cunha na Comissão de Ética da Casa. Em vez de ser irônico, deveria procurar se informar mais a respeito dos fatos.

JOSÉ CLÁUDIO MOSCATELLI (Sertãozinho, SP)

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Em seu artigo, Carlos Andreazza disse tudo. Irreparável. Certeiro. Claro. Não há como contestar.

NEWTON OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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Vigoroso e contundente, o editorial "A última de Cunha" reflete o meu sentimento em relação à presença de Eduardo Cunha à frente da Câmara dos Deputados. Sinto-me envergonhado, indignado, insultado e desrespeitado com suas repetidas manobras para escapar da cassação. Se tivéssemos um mínimo de capacidade de indignação, esse indivíduo já estaria fora do cargo que ocupa. Até quando o Brasil vai aceitar ser objeto da malfeitoria de Eduardo Cunha, um Zé Carioca repaginado e piorado?

JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

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Venda de imóveis

Diferentemente do que afirma o leitor Adilson Gonçalves (Painel do Leitor, 22/4), no projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa o governo de São Paulo propõe alienar apenas imóveis ociosos no Estado. Os recursos arrecadados com essa medida serão utilizados na recuperação e modernização de institutos de pesquisas. São Paulo investe 1% de suas receitas de ICMS diretamente em pesquisa na Fapesp e promove ações importantes no campo das ciências, como os estudos para a vacina contra a dengue.

EDUARDO GUEDES, coordenador de comunicação do Governo do Estado (São Paulo, SP)

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