Folha de S. Paulo


Leitores comentam editorial sobre Eduardo Cunha na 'Primeira Página'

O editorial Já chega merece ser reproduzido em todos os cantos do nosso continental Brasil. Elaborado em bom português, veicula o que todo brasileiro precisa saber para ajudar a mudar o quadro preocupante da vida nacional.


DORALICE ARAÚJO (Curitiba, PR)

Charles Sholl - 3.dez.15/Futura Press/Folhapress
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), comanda sessão da Casa Legislativa
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), comanda sessão da Casa Legislativa

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Parabenizo a Folha pelo corajoso e lúcido editorial "Já chega", conclamando pelo fim da farsa protoganizada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.


ODED GRAJEW, presidente emérito do Instituto Ethos e coordenador-geral da Rede Nossa São Paulo (São Paulo, SP)

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Em vários artigos menciona-se vendeta pessoal como o motivo de Eduardo Cunha fomentar o processo de impeachment. Discordo. O motivo é chegar à Presidência da República –algo que jamais conseguiria por voto popular. Inocente é quem não percebe, incluindo o nosso atual vice-presidente. Sua destituição da presidência da Câmara é imperativa e urgente, para que, caso a presidente Dilma seja deposta (com ou sem seu vice), não caiamos em um poço ainda mais fundo que o atual.


ELCIO SOUZA (São Paulo, SP)

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Já chega é desta postura vergonhosa da Folha, com editoriais defendendo explicitamente ou indiretamente este desastroso governo Dilma. O deputado Eduardo Cunha, apesar de seus erros, é o principal responsável pela iniciativa de depor este governo danoso ao país, e portanto qualquer defesa de sua deposição neste momento faz o jogo governamental. Este jornal parece estar querendo impedir o impeachment de maneira indireta.


RAFAEL ALBERTI CESA (Caxias do Sul, RS)

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Torço para que a baixíssima adesão aos protestos contra Dilma se deva ao fato de que, enfim,as pessoas tenham percebido o óbvio: pelo menos até agora, não há motivo para que a presidente deixe o poder. Impopularidade e pedaladas fiscais nunca foram (e, cá entre nós,continuarão não sendo) justificativas para o impeachment de ninguém no Brasil. Que a sensatez tenha, dessa vez, falado mais alto. O Brasil anda precisando.


LEANDRO VEIGA DAINESI (Lorena, SP)

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Ato pró-impeachment complica trânsito na Paulista neste domingo? Mas a avenida não fecha aos domingos, como quer o prefeito Haddad, do PT?


LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)

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A manchete da Folha de domingo é bastante tendenciosa (Após 13 anos de PT, 68% não veem melhora de vida ). Ao mesmo tempo em que a pesquisa Datafolha revela que 68% dos brasileiros não veem melhoras após 13 anos de PT, eu sou capaz de enumerar um grande número de pessoas próximas que, no período, tiveram melhoras substanciais em suas vidas. Da empregada doméstica que comprou sua casa própria e viajou para Alagoas de avião aos amigos pró-impeachment que viajam, em média, três a quatro vezes por ano para o exterior.


WALDIR CALDEIRA, biólogo (São Paulo, SP)

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Como sempre, na ânsia de defender o atual governo, o mais impopular da história deste país (referendado pelas pesquisas do Datafolha), Janio de Freitas sugere ao ministros do STF que o mesmo imponha medidas que cessem, ou ao menos diminuam, a bestialidade vigente na Câmara. Concordo com a sugestão do ilustre colunista, no entanto esta sua frase cairia como uma luva se ampliada para a atual situação do Brasil, ou seja, que diminuam as bestialidades vigentes no Governo Federal, que está nos levando a maior crise financeira desde a Proclamação da República.


SERGIO DE ALMENDRA CAVALCANTI, procurador federal (Rio de Janeiro, RJ)

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Triste constatar, junto a Samuel Pessoa que mentir para ganhar eleição no país é legalmente permitido e mesmo com o estelionato eleitoral que vivemos este é menos grave(!) que mentir para uma CPI. Triste é que todos esses políticos corruptos, irresponsáveis e inconsequentes receberão uma aposentadoria integral com oito anos de prestação de serviços à nação, paga por nós. Essa ética está nos levando ao abismo. Vamos assistir a isso passivamente?


VANIA PRATA FERREIRA REIS (Vitória, ES)

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