Folha de S. Paulo


Responsabilidade pelo caos aéreo é do governo e da Anac, opina leitor

Ameaçar pilotos com suspensão de licença de voo para evitar o caos aéreo é um assédio moral inimaginável. Pressionar pilotos, homens que conduzem máquinas gigantescas e de elevada complexidade, põe em risco a vida de seres humanos. A principal responsabilidade pelo caos aéreo nos aeroportos é do governo e da Anac.

BERNARDO VAN RAIJ (Campinas, SP)

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O Brasil teve um prazo de sete anos para se preparar para a Copa do Mundo. Mesmo assim, com todo esse tempo, o país ainda tem grandes falhas na infraestrutura. O setor de transporte público é precário, há aeroportos inacabados e uma série de outros problemas. As seleções da Nigéria e de Portugal vão ficar hospedadas em Campinas. As delegações terão o privilégio de desfrutar de um aeroporto inacabado.

PEDRO SOTTO DURRER LEITE (São Paulo, SP)

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O texto otimista sobre a Copa do mundo e as perspectivas do Brasil, escrito por nosso famoso empresário, é totalmente fora da realidade comum compartilhada pelos 200 milhões de consumidores citados por ele. Dizer que o Brasil é um exemplo quanto a liberdade de imprensa, justiça independente e instituições sólidas, é no mínimo leigo. Quem ainda acredita nessas qualidades tidas como grandes trunfos brasileiros? A fachada diz isto mesmo, mas a verdade enraizada nos confins do poder dizem o contrário. Propor que se cante "sou brasileiro com muito orgulho" frente a tantas barbaridades financeiras e políticas que envolveram a Copa do Mundo parece piada. E finalizar com a sugestão de "we are the champions" completa um artigo tão insensato que parece uma paródia da realidade, que só alguém que tem recursos para enxergar o Brasil como uma grande Disneylândia poderia escrever.

IACO MARTINS (São Paulo, SP)

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Muito interessante o artigo de Abilio Diniz. Não há por que não o endossarmos. De forma simples, concreta e direta demonstra que, a esta altura do tempo, temos é que apoiar o evento que de forma irresponsável os governos brasileiros trouxeram, para que possamos transformá-lo em algo positivo para o país. Mas, o final do artigo estraga tudo o que foi escrito antes, pois não há porque cantarmos em outro idioma a felicidade que tomará conta de todos nós se formos vencedores.

JUVENAL FERREIRA FORTES FILHO (Rio de Janeiro, RJ)

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