A Folha de 25 de janeiro, aniversário de São Paulo, informa que o campus da USP/Zona Leste continua interditado devido à emissão de gás metano –gentilmente o jornal não mencionou desta vez infestação de usuários do campus por piolhos e similares– e indica ainda a interrupção de pesquisas devido à impossibilidade de acesso a laboratórios.
A maior universidade do Brasil, que figura em rankings mundiais de excelência, não teve uma administração capaz de cobrar um laudo técnico da área onde instalou tardiamente seu segundo campus paulistano? A notícia contribui para desmoralização de nossa universidade. É claro que o descalabro tem de ser corrigido com urgência, mas o estrago junto à opinião pública já foi feito. Quem pagará por ele e pelos consertos atrasados? Quem garantirá que esses absurdos não se repetirão com o dinheiro público e a boa-fé dos cidadãos que precisam da USP?
MARCOS SILVA é professor titular do Departamento de História da USP
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