Folha de S. Paulo


Leitores comentam coluna de Ricardo Melo sobre o mensalão

Acredito que a Folha seja o jornal mais plural do Brasil. No mesmo espaço em que escrevem os criticadíssimos Reinaldo Azevedo e Demétrio Magnoli também escreve Ricardo Melo, cujo artigo "Supremo Tapetão Federal" ("Poder", ontem) é uma joia lapidar da falta de bom senso e de senso crítico. Ele acredita que a "classe dominante", derrotada nas eleições, foi remexer os compêndios do "Direito" para prender os líderes do PT. É importante ressaltar que o empresário Marcos Valério e a banqueira Kátia Rabello, lídimos representantes da "classe dominante", foram condenados como corruptos e estão em cana.

LEÃO MACHADO NETO (São Paulo, SP)

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A coluna de Ricardo Melo é um raro momento de lucidez no maremoto de rancor, vingança e preconceito que desabou sobre o PT nos últimos anos. Nesse cenário, como não aplaudir a conclusão de Melo de que a liberdade de Maluf e Ustra e a prisão de Genoino e Dirceu apenas atestam a parcialidade indecorosa do Judiciário deste país?

DAGMAR ZIBAS (São Paulo, SP)

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Pesquisa Datafolha de 8/3/1999, dois anos e três meses depois de Paulo Maluf ter deixado o cargo de prefeito de São Paulo, mostra que sua administração foi julgada pelo paulistano como a melhor que a cidade já teve. Sobre os artigos de Vinicius Mota ("A paixão e a engrenagem", "Opinião", ontem) e Ricardo Melo ("Supremo Tapetão Federal", "Poder", ontem), vale lembrar que as atuações de Paulo Maluf no Estado e na cidade de São Paulo não têm precedente em termos de realizações. Ainda hoje se anda na cidade de São Paulo graças às obras feitas nas administrações de Paulo Maluf.

ADILSON LARANJEIRA, assessor de imprensa do deputado federal Paulo Maluf (São Paulo, SP)

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A coluna de Ricardo Melo bem poderia ter como título "Guinada à esquerda". Ironias à parte, divirjo do respeitado colunista, já que há muito o PT se distanciou de "suas raízes identificadas com o povo". Independentemente dos usurpadores do erário citados na coluna que lamentavelmente estão soltos, as prisões em curso quiçá possam servir de impulso para a transformação de que a nação carece.

EDUARDO JOSÉ DE OLIVEIRA (Sertãozinho, SP)

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Não que eu concorde com o chamado mensalão, mas o artigo de Ricardo Melo, que acabei de ler, me proporcionou uma espécie de alívio. Alguma coisa me incomodava nessa história toda e eu não me dava conta do que era; quando li "Dirceu e Genoino presos e Maluf solto", percebi o que me incomodava.

ELZA CABRAL MESQUITA (Cotia, SP)

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