Folha de S. Paulo


Para leitor, entidade deveria propor soluções para falta de médicos no país

O programa "Mais Médicos", segundo consta, está prestes a ser boicotado ("Médicos alegam falta de direitos e desistem de programa de Dilma", "Cotidiano", ontem).

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Se verdadeiro, esse procedimento é lamentável. Por que as entidades representativas desses profissionais não elaboram um programa único a ser debatido com prefeitos, governadores e governo federal em conjunto para, de uma vez por todas, acabar com os riscos a que a população espalhada por esse imenso Brasil está sujeita? É preciso que ela tenha efetivamente atendimento à saúde. As críticas aos projetos do governo federal dão a impressão de que a importante classe dos médicos defende apenas interesses corporativos.

URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

É curioso ver um governo com base no sindicalismo aproveitar a primeira oportunidade para "flexibilizar" a CLT, colocando médicos para trabalhar sozinhos em lugares onde há falta deles atualmente, com o pagamento de "bolsa de formação" de R$ 10 mil. Isso é salário, e assim deve ser tratado. Aliás, é formação em quê? Milagreiro?

ANDRÉ PEDROSO, médico (São Paulo, SP)

Excelente o artigo "Mais médicos ou menos indecências" de Miguel Srougi (Tendências/Debates, 16/7). Medidas como importar médicos ou criar o serviço civil obrigatório para estudantes de medicina não resolverão os problemas. Nosso sistema de saúde sofre é com subfinanciamento público. Precisamos trazer os valores do SUS para uma realidade condizente com os custos dos procedimentos, para que a já sucateada infraestrutura médico-hospitalar existente no país não seja completamente destruída.

YUSSIF ALI MERE JR, médico e presidente da Federação e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

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