Leitores comentam reportagem da Folha sobre demora no atendimento em emergências infantis nos hospitais de São Paulo.
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Lendo a reportagem "Longa espera vira rotina em emergências infantis de SP", posso concluir três coisas sem a mínima possibilidade de errar.
Primeira, que o princípio fundamental do comércio, direito sagrado de receber pelo que já pagou, no Brasil é uma coisa totalmente irrelevante, nenhuma empresa respeita o consumidor. Segunda, que as agências nacionais e órgãos fiscalizadores não estão nem aí. Terceira, que a gestão na área da saúde no país se mostra frágil, pois tanto na área privada como na pública as coisas estão periclitantes.
Sergio Takeo Miyabara (São Carlos, SP)
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A propósito da reportagem sobre emergências infantis, é preciso dizer que a situação não se restringe à cidade de São Paulo. Os consumidores de serviços de saúde estão refém de empresas que cobram preços abusivos e oferecem serviços de baixa qualidade. E não temos a quem recorrer para nos defender dessa injustiça. Novamente, cabe à imprensa dar voz aos que estão sendo lesados em seus direitos.
É verdade que os médicos recebem pouco por seu trabalho e os hospitais cortam custos com redução de funcionários. Enquanto os burocratas da administração dos planos de saúde só pensam em vender e lucrar no caos em que se encontra a saúde pública.
Márcio Mariguela (Piracicaba, SP)
Fabio Braga/Folhapress | ||
Sala de espera lotada no hospital Infantil Sabará, em Higienópolis; pais esperam horas por atendimento nas unidades particulares |
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