Folha de S. Paulo


Pimenta da Veiga: Ouvir e avançar em Minas

Governo existe para cuidar das pessoas. Foi o que aprendi e assimilei ao longo da vida. E as manifestações populares de 2013 disseram que o cidadão quer honestidade, não só na aplicação correta dos recursos, mas também na transparência dos atos. Não basta simplesmente fazer. Tem que ser bem feito e de absoluto de interesse público.

Os governos Aécio Neves e Antonio Anastasia, do PSDB, iniciaram transformações sociais que resultaram na melhoria da qualidade de vida dos mineiros. Defendo o legado que colocou o "choque de gestão"como modelo seguido por outros Estados e reconhecido internacionalmente. Sem contar que a saúde e a educação em Minas são apontadas pelo próprio governo federal como das melhores do país.

Tenho a convicção de que a nossa candidatura é a mais preparada para governar Minas, até porque o candidato do PT simplesmente ignora os avanços das gestões Aécio e Anastasia, aprovadas pela população do nosso Estado. Ele distorce informações, trabalha com mentiras e procura confundir o cidadão.

Ao contrário, estou certo de que, mesmo diante dos avanços, é preciso aprimorar cada vez mais o serviço público. Como prefeito de Belo Horizonte, criei o Programa Participativo de Obras Prioritárias (Propar), sendo o primeiro gestor do Brasil a implantar um sistema para ouvir o cidadão. E vamos fazer o mesmo no nosso governo em Minas.

Minha meta é revolucionar o ensino, sempre com a participação efetiva do professor. Vamos ampliar a escola de tempo integral e os cursos de formação profissional. Tudo para fazer com que a educação cumpra, efetivamente, seu papel de transformação social.

A médio e a longo prazos, isso pode impactar na redução da criminalidade, que atormenta todos os brasileiros e que em Minas só não é mais grave porque o governo estadual é o que mais investe em segurança proporcionalmente ao Orçamento.

Na gestão Aécio, a integração das polícias Militar e Civil, também modelo para outros Estados, garantiu a redução da violência. Depois, os índices voltaram a evoluir, enquanto o governo federal reduziu o repasse de recursos ao Estado e afrouxou na proteção das fronteiras, por onde entram armas, cocaína e crack. Vamos, então, investir ainda mais na tecnologia policial e colocar mais 15 mil policiais nas ruas. Contra a bandidagem, tolerância zero.

Em outro campo, a regionalização da saúde, tanto no atendimento básico quanto nos serviços de média e alta complexidade, será fortalecida. Vamos concluir os hospitais regionais em obras para que os mineiros não se desloquem por grandes distâncias a fim de receber atendimento. E criaremos um mecanismo salarial para que os médicos se fixem nas cidades do interior para atender ao cidadão.

Dono da maior malha viária do Brasil, Minas precisa avançar com os investimentos vultosos já feitos em infraestrutura viária. A melhoria da mobilidade e da logística vai resultar na diversificação da economia e atrair investimentos capazes de gerar mais emprego e renda.

O perfil empreendedor do mineiro favorecerá a meta de estimular micro e pequenas empresas e o empreendedor individual, responsáveis pelo sustento de famílias inteiras.

Esta é mais uma eleição histórica para Minas. Acredito que os mineiros vão optar por nossa candidatura, que é a mais comprometida com os valores do nosso Estado e a mais capacitada para seguir adiante com o processo de transformação social dos últimos anos.

JOÃO PIMENTA DA VEIGA FILHO, 67, é candidato ao governo do Estado de Minas Gerais pela coligação "Todos por Minas" (PSDB, PP, PDT, PTB e outros). Foi deputado constituinte (1986-1988), deputado federal por três mandatos, prefeito de Belo Horizonte (1989-1990) e ministro das Comunicações (1999-2002)

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