Folha de S. Paulo


Legistas identificam 23 vítimas do voo MH17, diz Holanda

Os médicos legistas identificaram 21 novas vítimas da queda do avião da Malaysia Airlines, informou nesta sexta-feira (8) o governo holandês, enquanto os investigadores internacionais deixaram o leste da Ucrânia em razão dos combates.

Agora são 23 vítimas identificadas no total.

O voo MH17 foi derrubado em 17 de julho por um míssil disparado a partir de uma área controlada por separatistas pró-russos. Todas as 298 pessoas a bordo, incluindo 193 holandesas, morreram no incidente.

Mais de 220 caixões foram enviados para a Holanda, país responsável por identificar os corpos.

Entre as 21 vítimas identificadas estão 16 holandeses –incluindo um de dupla nacionalidade holandesa e britânica–, dois malasianos, um alemão, um canadense e um britânico, informou o Departamento de Justiça em um comunicado.

LOCAL DA QUEDA

O primeiro-ministro Mark Rutte anunciou na quinta-feira (7) que as buscas pelos restos mortais das vítimas no local do desastre no leste da Ucrânia seriam suspensas devido à insegurança causada pelos combates entre as forças ucranianas e os separatistas pró-russos.

Após esta decisão, dois aviões de transporte militar –um holandês e um australiano– trouxeram para a Holanda 142 peritos da polícia da Holanda, Austrália e Malásia. Ambas as aeronaves pousaram em Eindhoven (sul) à tarde, segundo informou a agência de notícias ANP.

Na quinta, o governo ucraniano suspendeu a trégua decretada ao redor da área de queda do avião da Malaysia Airlines, uma zona sob controle de separatistas pró-russos no leste do país.

A Ucrânia intensificou a ofensiva contra os separatistas desde a queda do avião da Malaysia Airlines.

Na segunda (4), as autoridades da Ucrânia haviam pedido que a população civil do leste do país abandone todas as cidades e povoados controlados pelos separatistas.


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