Folha de S. Paulo


Governo queniano diz que reféns foram libertados

Autoridades quenianas disseram nesta segunda-feira que suas forças estavam "no controle" de um shopping na capital, onde o grupo islâmico somali Al Shabaab lançou um ataque que matou pelo menos 62 pessoas e deixou 175 feridos.

"Nossas forças estão vasculhando o shopping andar por andar em busca de alguém que tenha ficado para trás. Nós acreditamos que todos os reféns foram libertados", afirmaram o Ministério do Interior e a Coordenação do Governo Nacional pelo Twitter.

Segundo as forças de segurança do Quênia, cerca de dez atiradores mantinham aproximadamente 30 reféns no shopping Westgate, um dos mais luxuosos do país africano, após um ataque terrorista no sábado.

O grupo Al Shebaab, ligado à Al Qaeda, assumiu a autoria do ataque e disse, por meio do microblog, que se trata de uma represália pela presença de tropas quenianas na Somália.

O Centro de Operações de Emergências do Quênia afirmou que a situação seria encerrada hoje. "Uma grande ação das forças de segurança está em curso para finalizar o cerco de dois dias ao shopping Westgate. A situação irá terminar essa noite. Nossas forças irão vencer", assegurou o órgão.

De acordo com a "CNN", os militantes que participam da ação são de várias nacionalidades. Entre os terroristas, estariam três americanos, um inglês, um canadense, um finlandês, um polonês, um canadense, um queniano e duas pessoas vindas da Somália. O governo do Quênia questionou as informações e disse que a identidade dos membros do grupo ainda não foi confirmada.


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