Folha de S. Paulo


Tribunal russo decide manter integrante de Pussy Riot na prisão

Um tribunal russo rejeitou nesta quarta-feira o novo pedido de libertação antecipada de Maria Alekhina, uma das duas jovens integrantes do grupo opositor Pussy Riot presas há um ano por terem cantado uma "oração punk" anti-Putin na catedral de Moscou.

O tribunal de Perm, nos Urais, rejeitou a apelação apresentada por Alekhina contra a decisão de outro tribunal, que em maio se pronunciou contra a libertação antecipada, indicou a agência Ria Novosti.

Natalia Kolesnikova/AFP
Maria Alyokhina, em julgamento em agosto; ela teve seu pedido de libertação rejeitado por tribunal russo
Maria Alyokhina, em julgamento em agosto; ela teve novo pedido de libertação rejeitado por tribunal russo

Mais de 100 músicos de todo o mundo, entre eles Madonna, Adele, Elton John e Bryan Adams, lançaram na segunda-feira uma campanha pedindo sua libertação e a de Nadezhda Tolokonikova, de 23 anos, a outra integrante do grupo detida.

Alekhina cumpre sua pena em uma colônia penitenciária de Berezniki, nos Urais, e Tolokonikova está presa na Mordóvia, uma região situada 640 km a leste de Moscou.

Tanto Alekhina quanto Tolokonnikova cumprem pena de dois anos de prisão por vandalismo agravado por ódio religioso por tentarem gravar um clipe dentro da Catedral Ortodoxa de Moscou de uma música que criticava o presidente russo, Vladimir Putin.

Outra jovem, Ekaterina Samusevich, que também havia sido detida na catedral e condenada, foi colocada em liberdade condicional em outubro.


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