A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira na Etiópia que o Brasil segue uma política de cooperação "não opressiva" com os países africanos. Ela está no país para participar do cinquentenário da União Africana.
"O Brasil quer não só estabelecer relações comerciais, investir aqui, vender para os países, mas o Brasil quer também uma cooperação no padrão Sul-Sul. É uma cooperação que não seja opressiva, que seja baseada em vantagens mútuas e valores compartilhados".
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O Brasil é convidado de honra do evento principal, que acontece neste sábado (25). No encontro, Dilma fará um breve discurso.
"Eu acho uma deferência o Brasil ter sido convidado para falar em nome da nossa região nesse jubileu de ouro. Eu acho que reflete o reconhecimento da importância que o Brasil atribui à África", declarou.
O único evento oficial da presidente hoje foi uma reunião com o primeiro-ministro da Etiópia, Hailemariam Desalegn (que Dilma chamou equivocadamente de presidente). Foram assinados acordos nas áreas de educação, transporte aéreo e ciência e tecnologia.
A Etiópia, sede da União Africana, é um dos principais países da África oriental, com uma população de cerca de 90 milhões de pessoas. O comércio bilateral é de cerca de US$ 55 milhões (R$ 110 milhões) por ano.