Os familiares do soldado Lee Rigby, 25, morto a facadas por dois homens em Londres, afirmaram nesta sexta-feira que o militar amava a profissão e era um herói para os parentes. Ele servia há sete anos e esteve no Afeganistão em 2008.
Em entrevista coletiva, a mulher do soldado, Rebecca, disse não esperar que isso acontecesse no Reino Unido, que pensava ser seguro. "Eu sou orgulhosa de ser sua esposa e ele deveria voltar a Manchester nesse fim de semana, assim continuaríamos nossa vida em família".
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Para Rebecca, o militar era um pai dedicado a Jack, o filho de dois anos do casal, e que os momentos de maior orgulho para ele era quando ele serviu em Londres como membro do corpo de bateria do cerimonial da família real.
O padrasto do soldado, Ian, disse em comunicado que o soldado morto era um jovem que alcançou seu desejo de entrar no Exército e deu "imensa satisfação e orgulho" à família. "O que podemos dizer sobre Lee, nosso herói? Quando ele nasceu a família o adorava. Ele foi um presente precioso para nós".
"Ele era dedicado e amava seu trabalho. Lee adorava e cuidava muito da sua família, dando atenção a sua mulher, seu filho e suas irmãs mais novas. Sempre brincava com elas, mas nunca deixou que elas sofressem nenhum dano".
Ian disse que Lee tinha um temperamento difícil quando era mais novo. "Eu costumava sentar no colo dele para acalmá-lo. Fiz isso até seus 15 anos, que ele ficou tão grande que costumava sentar no meu colo".
Ele ainda leu uma mensagem das irmãs do militar. "Descanse em paz, Lee, nós nos amamos muito, você não merecia isso. Você lutou pelo seu país e teve sucesso. Você sempre será nosso herói, só ficamos chateadas porque você nos deixou muito cedo. Nós te amamos. Boa noite".