Folha de S. Paulo


Infraero terá investimento de R$ 1,3 bilhão

Avener Prado - 31.jul.2013/Folhapress
SAO PAULO, SP, BRASIL, 31-07-2013: Os funcionários da Infraero (estatal que administra aeroportos) que trabalham no aeroporto de Congonhas, zona sul de São Paulo, aderiram à greve nacional da categoria por reajuste salarial e benefícios, iniciada por volta da 0h desta quarta-feira. Durante a madrugada, grevistas espalharam cartazes no aeroporto informando que os aeroviários da Infraero estão em greve. Por volta das 6h, não eram registrados tumulto e grandes filas no setor de embarque aeroporto. (Foto: Avener Prado/Folhapress, COTIDIANO) ***EXCLUSIVO FOLHA***
Aeroporto de Congonhas

O governo prevê gastar R$ 1,3 bilhão com investimentos da Infraero em 2018. Os recursos, segundo o ministro Dyogo Oliveira (Planejamento), servirão para a estatal acompanhar os sócios privados na capitalização de aeroportos concedidos e nos quais ela tem 49% do controle, como Brasília, Confins, Galeão e Guarulhos.

"Como a Infraero ficou, de acordo com o modelo de concessão, com 49%, tem que acompanhar as empresa privadas na capitalização para investimentos nos aeroportos", afirmou o ministro.

A ausência de capitalizações da União na Infraero provocou divergências entre a estatal e os sócios privados nos aeroportos concedidos, levando o governo a rever a participação estatal nas concessões feitas neste ano.

Oliveira apresentou a nova programação orçamentária de 2018 na Câmara. A previsão é que o Orçamento seja votado em 19 de dezembro.

ACIMA DO TETO

Na proposta entregue, o Planejamento prevê que todos os Poderes, à exceção do Executivo, vão estourar o teto de gastos, que passou a vigorar neste ano e que alcançará as pastas da Saúde e da Educação em 2018.

Por ele, as despesas públicas só podem crescer até o limite da inflação –em 2018, o máximo é de 3%.

A previsão é que a Justiça do Trabalho seja a que mais vai ultrapassar o teto. O excesso previsto é calculado em R$ 1,2 bilhão. Na Justiça Federal, o estouro é de R$ 323 milhões. No Supremo, de R$ 67 milhões.

No Legislativo, o Orçamento previsto para a Câmara excede em R$ 190 milhões o teto. No Senado, em R$ 28 milhões.

Para fazer frente aos excessos, o Executivo reduziu em R$ 2,1 bilhões suas despesas para compensar os demais Poderes.


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