Folha de S. Paulo


Para barrar desvalorização, empresas chinesas limitam vendas de ações

Ao menos 10 companhias chinesas disseram que seus acionistas controladores ou executivos seniores não vão vender ações no mercado secundário nos próximos seis a 12 meses, numa tentativa de sustentar o mercado acionário chinês após o tombo da véspera.

A queda da segunda-feira (4) foi disparada em parte por temores de que proibição de seis meses da venda de ações de companhias listadas pelos seus principais acionistas, imposta durante a deterioração do mercado em 2015, acabe dia 8 de janeiro, destravando ações com valor estimado de US$ 190 bilhões.

A Zhejiang Century Huatong, fabricante chinesa de autopeças de plástico, foi a primeira a anunciar uma extensão voluntária da proibição.

Ela disse que está controlando os acionistas para não venderem ações no mercado secundário até 9 de janeiro de 2017, em uma tentativa de manter a estabilidade dos preços e ajudar a proteger o interesse dos acionistas menores.

Várias outras companhias publicaram comunicados similares.

O regulador de valores mobiliários chinês disse na véspera que está estudando regras para regular as vendas de ações pelos principais acionistas e executivos de companhias listadas.


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