Folha de S. Paulo


Consumo de energia cai 11% no Rio apesar de temperatura acima de 30°C

Erbs Jr./Frame
Último sábado (27) do ano é de sol e calor na praia de Ipanema. A temperatura no Rio de Janeiro deve ter máxima de 36 graus com sensação térmica superior aos 40 graus Foto: ERBS JR./Frame ORG XMIT: ERBS JR./FRAME *** PARCEIRO FOLHAPRESS - FOTO COM CUSTO EXTRA E CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS ***
Cidade do Rio de Janeiro em dia de calor

Com economia em recessão e tarifas em alta, o consumo de energia pelas residências brasileiras registrou, em julho, a maior retração dos últimos 10 anos. De acordo com dados da EPE (Empresa de Planejamento Energético), houve queda em todas a regiões, com destaque para o Sudeste.

No Estado do Rio de Janeiro, apesar das temperaturas acima de 30° C, ressaltou a entidade, o consumo residencial caiu 11%.

"O cenário econômico adverso e a elevação das tarifas continuam impactando negativamente o mercado de baixa tensão", avalia a EPE, na Resenha Mensal de Energia Elétrica.

Em boletim divulgado nesta terça-feira (1º), a EPE diz que o consumo de energia no país caiu 2,9% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, para 37.785 gigawatts-hora.

Considerando apenas as residências, a retração foi de 5%. Na região sudeste, responsável por metade do consumo residencial brasileiro, a queda foi de 7%.

A demanda do setor comercial ficou estagnada com relação a julho ao ano passado, também refletindo a retração da atividade econômica. Neste setor, o Nordeste permanece com resultados favoráveis —-alta de 2,1% no mês.

Já a indústria mantém o histórico de queda no consumo de energia, fechando o mês com uma retração de 3,4%. Segundo a EPE, foi o quinto mês consecutivo de redução na demanda.

O único setor que se mantém em alta é a indústria de extração de minerais metálicos, que apresentou crescimento de 13,3%.


Endereço da página:

Links no texto: