Folha de S. Paulo


Dados da China impulsionam ações asiáticas; no Japão, a Bolsa sobe com Olimpíada

Dados otimistas de comércio e inflação da China alavancaram as ações do país para máximas em três meses, e impulsionaram as ações asiáticas nesta segunda-feira (9), ao mesmo tempo em que os papéis japoneses tiveram rali depois que Tóquio conquistou o direito de sediar a Olimpíada de 2020.

As ações da China continental tiveram forte alta depois que os dados de inflação de agosto chineses somaram-se ao otimismo após os sólidos dados de comércio divulgados no domingo.

O índice CSI300 saltou 3,51%, atingindo o nível mais alto desde o início de junho.

Às 7h32 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,28%, com os índices de Hong Kong e o de Seul atingindo o nível mais alto em cerca de três meses.

As exportações da China cresceram 7,2% em agosto, acima das expectativas do mercado de aumento de 6% ante o ano anterior.

Os dados do comércio foram sucedidos por outros mostrando que a inflação ao consumidor em agosto praticamente repetiu a taxa do mês anterior enquanto a deflação do preços ao produtor continuou a diminuir, mais um sinal da estabilização da economia.

O índice japonês Nikkei subiu 2,5%, atingindo máxima em 1 mês à medida que os investidores apostaram que sediar a Olimpíada impulsionará a economia do Japão --através da construção e de preços mais altos --em 3 trilhões de ienes (US$ 30 bilhões de dólares) nos próximos sete anos.


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