Folha de S. Paulo


Justiça americana quer impedir que Apple faça negociações ilegais no iTunes

O departamento de Justiça dos Estados Unidos quer prevenir práticas anticompetitivas da Apple em sua loja virtual de programas de televisão e músicas, o iTunes, que responde a 10% da receita da companhia, segundo o "Wall Street Journal".

Decisão sobre livros eletrônicos confere vantagem à Amazon

Segundo decisão de uma juíza federal dos Estados Unidos no mês passado, a Apple se envolveu em um conluio ilegal com cerca de cinco das maiores editoras do país, com o intuito de aumentar os preços no mercado de livros eletrônicos. Segundo a Justiça, a empresa combinava preços com as editoras, impedindo a livre competição nas negociações com os concorrentes.

A Apple é uma das principais distribuidoras da mídia "tradicional" paga no mercado online. A recomendação da divisão antitruste pode fazer com que a empresa não tenha o mesmo poder de barganha em negociações futuras, já que seus executivos estarão sob alerta em futuras negociações.

O departamento de justiça propõe um monitor para revisar os esforços da Apple em obedecer as recomendações. Também pretende proibir novos contratos com editoras para venda de livros eletrônicos nos próximos cinco anos, o que limitaria a competitividade da empresa, além de impedir novos contratos nos próximos cinco anos.

Google e Amazon estão entrando agressivamento no mercado de serviços de vídeo on-line e de música, ao mesmo tempo que a Apple quer se manter na liderança negociando com o mercado tradicional de mídia, como as produtoras de Hollywood e as grandes gravadoras.


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