Folha de S. Paulo


CRÍTICA | FILME NA TV

Montagem que ajuda ritmo e estruturação é trunfo de 'U.S. Marshals - Os Federais'

Há filmes de que não se gosta de imediato. Pessoalmente, via "U.S. Marshals - Os Federais" (1998, MaxPrime, 12h55, 14 anos) apenas como uma sequência imitativa de "O Fugitivo", aproveitando o mesmo tipo do tira estoico desenvolvido por Tommy Lee Jones.

Com o tempo esse tornou-se um filme que gosto de rever com frequência, bem mais do que o próprio "O Fugitivo". Stuart Baird nunca se tornou um diretor de prestígio; seu cartaz é mais no ramo da montagem.

Mas a montagem é uma prática que ajuda no sentido de ritmo e de estruturação do filme. O que leva "U.S. Marshals" a mostrar mais complexidade do que o filme original, graças à introdução de novos elementos, sem perder em nada a agilidade e a leveza do outro.

Ah, sim, e Tommy Lee Jones está tão genial quanto no primeiro, desta vez tendo a companhia de Wesley Snipes e Robert Downey Jr.


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