Quando se diz que vai passar "Tempos Modernos" (TV Brasil, livre, 0h30) quase não se precisa dizer mais nada: é o magnífico Chaplin de 1936 em que Carlitos não consegue se adaptar às exigências da era industrial.
Estamos na era pós-industrial –ou informática, ou telefônica– e os impasses são análogos: a atualidade do filme é espantosa.
Divulgação | ||
Charles Chaplin no filme "Tempos Modernos" (1936), dirigido por ele mesmo |
Quando vemos o pífio "Ela", que concorreu ao Oscar em 2014, pode-se sonhar com o que faria Chaplin partindo de nossa era, em que pessoas vivem com a cabeça enterrada em celulares.
Na falta de Chaplin, temos algumas diversões interessantes, de "O Exterminador do Futuro" (1984, 14 anos, FX, 20h40) a "Amantes Eternos" (2013, 14 anos, TC Cult, 13h20), em que Jim Jarmusch nos apresenta um casal de imortais às voltas com problemas bem mortais.
Há ainda "Tetro" (2009, 14 anos, Arte1, 0h), de Francis Ford Coppola.