Folha de S. Paulo


Servidores do Ministério da Cultura suspendem greve no Rio de Janeiro

Servidores do Ministério da Cultura do Rio de Janeiro decidiram na quarta-feira (18) suspender, ainda que temporariamente, a greve no Estado. A suspensão foi anunciada depois que funcionários do ministério de São Paulo e de Brasília também interromperam a paralisação na segunda-feira (16).

Segundo André Andion Angulo, um dos líderes do movimento que integra a direção do Museu da República, do Rio, a decisão foi tomada após reunião com o ministro do STJ (Superior Tribunal da Justiça), Napoleão Nunes, que concedeu no dia 4 de junho uma liminar determinando o fim da greve. A paralisação continuou apesar da decisão da Justiça.

Editoria de Arte/Folhapress

"Nós voltaremos a trabalhar por cinco dias. Se o governo não negociar conosco neste prazo, a greve volta", afirma Angulo.

"Ainda não conseguimos o que queríamos com a greve. Mas vamos fazer agora uma contestação contra o corte do ponto, algo que o juiz já se comprometeu a fazer desde que suspendemos a greve", disse.

Com a greve no Rio, instituições federais como o Museu da República e o Museu Nacional de Belas Artes fecharam as portas. Há 30 museus federais no Brasil.

Servidores, que ganham em média R$ 4.200, pedem uma equiparação salarial com as demais autarquias do Ministério da Cultura, com tabelas de remuneração mais altas. Caso as reivindicações fossem acatadas, haveria aumento de até 100% em alguns salários.


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