Folha de S. Paulo


Servidores do Ministério da Cultura paralisam museus federais do país

Servidores do Ministério da Cultura paralisaram museus federais nesta segunda-feira (12) e aprovaram uma greve por tempo indeterminado a partir de quinta (15).

Segundo André Angulo, presidente da Associação dos Servidores do Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), 30 museus federais fecharam as portas. O presidente do Ibram, Angelo Oswaldo, porém, diz que foram 12 instituições.

No Rio, a Fundação Biblioteca Nacional, o Palácio Gustavo Capanema e o Museu da República não abriram.

A principal reivindicação dos servidores é a equiparação salarial entre funcionários de diferentes órgãos da pasta.

"Os museus do ministério estão num estado precário. Não há reformas estruturais necessárias para dar conforto ou segurança ao usuário", diz Angulo. "Se for preciso, vamos levar essa greve até a Copa."

Oswaldo afirma que o ministério busca um entendimento com os servidores. "A expectativa é que haja uma solução positiva. Mas o Brasil tem 3.300 museus. Se só museus do Ibram fizerem greve, talvez não afete tanto o sistema nacional de museus. O Brasil tem museus privados e museus públicos de outras esferas", diz.

Na quinta-feira (15), haverá reunião entre representantes dos servidores, a secretária-executiva do Ministério da Cultura, Ana Cristina Wanzeler, e o secretário de relações de trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça.


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