Folha de S. Paulo


China proíbe exibição do filme 'Noé' por motivos religiosos

O governo Chinês proibiu a exibição do filme "Noé", com Russell Crowe, no país por motivos religiosos. A proibição já ocorreu por motivos semelhantes em vários países muçulmanos.

A produtora Paramout Pictures tentava garantir a exibição de "Noé" na China enfatizando sua "mensagem ambiental", no entanto as restrições do regime chinês com temas religiosos impediu a distribuição do filme, baseado em uma passagem da Bíblia.

Uma fonte ligada à produtora, que pediu para ter a identidade preservada, disse apenas que o longa "não sairá na China", onde a estreia estava prevista para meados de maio.

Cerca de 34 produções estrangeiras são exibidas no país por ano.

A superprodução, lançada em abril no Brasil, já é proibida no Emirados Árabes Unidos, Qatar, Bahrein, Kuait e Indonésia.

O longa —dirigido por Darren Aronofsky e estrelado por Jennifer Connelly, Anthony Hopkins e Russell Crowe— também foi criticado por alguns grupos cristãos nos EUA.

Apesar das restrições, o filme arrecadou mais de US$ 300 milhões nas bilheterias mundiais (cerca de R$ 665 milhões). Apenas nas bilheterias brasileiras, o longa faturou R$ 65,11 milhões, sendo a maior arrecadação da Paramount de todos os tempos no país.


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