Servidores do Ministério da Cultura fizeram nesta terça-feira (29) uma paralisação que afetou 26 dos 30 museus federais, superintendências do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e unidades da Funarte, segundo os organizadores do movimento.
Segundo o Ministério, dirigentes, terceirizados e cargos de confiança não aderiram.
Instituições como o Museu Imperial, em Petrópolis, a Biblioteca Nacional, no Rio, e o Museu da Abolição, no Recife, fecharam as suas portas.
Os servidores reivindicam equiparação salarial com profissionais de outros órgãos da pasta, como Ancine e Fundação Casa de Rui Barbosa, e mais incorporação de benefícios para funcionários com mestrado ou especialização.
Eles estudam fazer uma greve por tempo indeterminado a partir de maio. "A gente não quer parar na Copa, mas o governo vai ter de cumprir os acordos", diz André Angulo, que preside a Associação dos Servidores do Ibram (Instituto Brasileiro de Museus).
O Ministério da Cultura informa que "está ouvindo as reivindicações" e estuda possibilidades para um entendimento com os servidores.
Na quinta-feira (1º), os grevistas têm reunião marcada com a secretaria executiva do ministério.