Passado o primeiro dia, com os discursos de autoridades na abertura oficial, a 16ª Bienal do Livro do Rio entrou nesta sexta-feira (30) em um novo estágio. A partir deste momento, o evento está mais juvenil, colorido --e barulhento.
Começaram a chegar aos pavilhões do evento milhares de jovens trajados com os uniformes das escolas das redes privada e pública de ensino.
Na Bienal, Zuenir Ventura defende regras por direito autoral na internet
Nesta sexta-feira, o primeiro dia de visitação escolar, passaram pelos pavilhões da Bienal do Livro do Rio 8.000 estudantes. Os alunos vêm de estabelecimentos de ensino de todo o Estado do Rio.
Para a professora Marília Rangel, 24, a chance de trazer os alunos para além do ambiente restrito da sala de aula não pode ser desprezada. Ela leciona na Escola Municipal Churchill, em Magalhães Bastos, zona oeste do Rio.
"Trouxemos alunos da escola toda, 40 crianças de quatro turmas diferentes. A Bienal está bem interessante e as crianças gostaram bastante. O Planeta Ziraldo então, elas amaram", afirma Rangel, fazendo referência ao espaço destinado à obra do escritor que, há gerações, é fenômeno entre os leitores mirins.
"Eu gostei muito", resumiu Giovani Coelho Silva, 6, um dos alunos de Marília, que curtiu especialmente um quebra-cabeça colocado pelo espaço de Ziraldo para divertir as crianças.
Os organizadores da Bienal recebem os estudantes de acordo com um cadastramento prévio. A procura foi recorde: nas primeiras duas horas e meia de inscrição, mais de 170 mil estudantes foram registrados pelas instituições de ensino.
Cada estudante, ao chegar ao Riocentro, recebe uma nota Bienal no valor de R$ 5,50, que pode ser trocada por um livro. "Muitos alunos aproveitaram e compraram além da nota", garante a professora Marília Rangel. O programa de visitação escolar teve o patrocínio da concessionária de energia Light.