Sobre o pagamento de hospedagem e passagens aéreas para músicos, a gerente de marketing do Ecad, Bia Amaral, afirmou: "A gente não está pagando nada pra ninguém". Em seguida, ela pediu que a reportagem procurasse a assessoria da entidade.
Em nota à Folha, a entidade informa que "a ida de artistas a Brasília para defender seus direitos é anterior à promulgação da Lei de Direitos Autorais de 1998."
Ecad banca viagens a Brasília para artistas contrários a projeto
"Os custos de viagem de interesse da classe artística representada são realizados com verba privada e fazem parte do percentual de 17% de administração da instituição. Por fim, o Ecad afirma ser lamentável que uma causa nobre e que impactará na vida de milhares de artistas seja minimizada por pretexto corriqueiro", diz o texto.
Do total de recursos arrecadados pela entidade, 17% são destinados a ela própria, 7,5% às associações que a compõem e os 75,5% restantes são repassados para titulares filiados.
Em 2012, a entidade distribuiu mais de R$ 470 milhões a compositores, intérpretes, músicos, editores, produtores e associações.