Folha de S. Paulo


Com tema sombrio na Virada, Sesc Ipiranga tem show de Cida Moreira e cinema silencioso

Quem foi ao Sesc Ipiranga neste sábado (18), primeiro dia de Virada Cultural, foi recebido por estatuas de caveiras e funcionários com capas de vampiro e maquiagens macabras.

A ambientação faz parte do tema escolhido pela unidade neste ano: a morte. Segundo Graziele Lautenschlaeger, da programação do Sesc, a idéia era convidar o publico a refletir sobre o tema. "Espero que as pessoas possam se envolver sem medo".

A maior parte do público, no entanto, era composto por famílias, como a de Andrea Pereira, 43, administradora. Ela levou seus quatro filhos, de 6 a 13 anos, para assistir à sessão de "A Dança dos Vampiros" (1967), de Roman Polanski.

Outras 45 pessoas também viram o filme, que foi projetado em um telão no meio da rua dos Patriarcas. O áudio era transmitido por fones de ouvido.

Às 22h, haverá uma sessão do filme "Psicose" (1960), de Hitchcock.

CANÇÕES FATAIS

O show "Canções Fatais", da pianista e cantora Cida Moreira com o músico João Leopoldo, começou com cerca de 15 minutos de atraso devido a problemas no som.

O repertório foi composto por músicas de Vicente Celestino, cantor da década de 1930 conhecido pela canção "O Ébrio".

O nome do show e a cenografia sombria, porém, não foram combinadas com o Sesc. "Você sabe que a gente nem sabia que o tema era morte?", disse Cida.


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