Ninguém dirá de "A Grande Virada" (TC Touch, 12h30, 14 anos) que se trata de um filme desonesto. Afinal, produzir em 2010, em plena crise, um filme sobre desemprego não é para qualquer um.
Sobretudo nos termos em que este foi feito. Ali há uma grande corporação que, para dar mais lucro e satisfazer o capital financeiro, deve sacrificar centenas de empregos.
Haverá um conflito entre os dois fundadores da companhia, Craig T. Nelson, o grande chefe, e seu velho amigo Tommy Lee Jones.
A cada lote de demissões a situação se torna mais depressiva. A mensagem é tão óbvia quanto clara: a América nunca voltará a ser o que era se não voltar-se às suas origens, à produção, às pessoas. Só uma dúvida: será isso possível?