Folha de S. Paulo


Cientistas desenterram faraós e dinossauros para buscar pistas sobre suas mortes

Se você pensa que é complicado encontrar traços de veneno nos ossos de alguém que morreu há mais de 30 anos, saiba que os cientistas já acharam sinais sobre a causa de mortes mil ou milhões de vezes mais antigas.

Um exemplo famosíssimo é o do faraó Tutancâmon, que viveu há mais de 3.000 anos no Egito.

Os cientistas fizeram radiografias da múmia dele e viram que teve uma fratura séria na perna esquerda, que infeccionou pouco antes de ele morrer.

Também verificaram que o faraó tinha malária, uma doença grave. Outras lesões na múmia indicariam que o coitado ainda teria sido atropelado por uma carruagem.

Mas essas investigações científicas não acontecem só com seres humanos.

Há 72 milhões de anos, um exemplar do poderoso Gorgosaurus, dinossauro que era primo do tiranossauro, parece ter tido um câncer no cérebro.

Além de achar o que parecia ser o tumor fossilizado, cientistas viram que o bichão estava cheio de ossos quebrados -eles acham que, por causa da doença, o animal perdeu a noção do equilíbrio, sofrendo várias quedas.

Ilustrações Pablo Mayer

Endereço da página:

Links no texto: