Folha de S. Paulo


Jogadores uruguaios defendem Suárez e dizem que caso foi dramatizado

Dois reservas da seleção uruguaia foram escalados para conceder entrevista coletiva nesta quarta-feira (25), no hotel onde a delegação está hospedada, em Natal.

Com maioria de uruguaios na sala reservada para a conversa com os jornalistas, a mordida de Suárez no italiano Chiellini demorou para entrar em pauta.

Quando perguntados, porém, o atacante Christian Stuani e o meio-campista Gastón Ramírez, que entraram no segundo tempo da vitória contra a Itália, nesta terça (24), trataram de minimizar o assunto.

"São jogadas do futebol, que acontecem muito, são jogadas de contato. Estamos tranquilos, queremos pensar no futebol, nos manter à margem disso", respondeu Stuani.

"Estamos bem, tranquilos, não queremos dramatizar em nada. Não vamos nos deter nestes pontos. Querem dramatizar com algo que aconteceu no campo, mas fica ali", disse Ramírez.

A mesma postura dos dois reservas foi adotada por outros jogadores, comissão técnica e dirigentes uruguaios. Todos eles, desde a vitória do Uruguai por 1 a 0 sobre a Itália, estão tentando minimizar o caso e evitando repercuti-lo.

A Fifa já anunciou que vai analisar a mordida de Suárez no zagueiro italiano.

A Celeste enfrenta a Colômbia, neste sábado (28), às 17h, no Maracanã. O vencedor deste confronto das oitavas enfrenta o ganhador de Brasil e Chile nas quartas de final.


Endereço da página:

Links no texto: