O chefe da segurança da Azzurra classificou Recife de "cidade problemática" e preparou um esquema especial para o jogo contra a Costa Rica, nesta sexta-feira (20), que envolve policiais de três forças italianas e a Polícia Federal.
"De fato, Recife é uma cidade problemática do ponto de vista das tensões sociais e da criminalidade. O plano de segurança que estamos colocando nestas horas leva em conta esses dois pontos críticos", disse Roberto Massucci, designado pelo Ministério do Interior italiano para coordenar a segurança da seleção, em entrevista à Rai Radio 1.
"Estamos planejando um plano detalhado de intervenção que se vale também da atividade de observação. Há um especialista da polícia italiana, assim como dos Carabinieri (polícia militar da armada especialistas dos carabinieirei e da Guarda de Finanças (subordinada ao Ministério da Economia), que já estão no Recife trabalhando com a polícia brasileira."
Na segunda-feira, o presidente da Federação Italiana de Futebol, Giancarlo Abete, disse que "nenhum de nós está acostumado a ver militares em volta da seleção", mas elogiou o esquema de segurança.
No primeiro jogo da Copa no Recife, entre Japão e Costa do Marfim, não houve incidentes graves –os únicos registros foram dois assaltos a turistas japoneses.
A Itália é uma das seleções mais isoladas da Copa. Sua base é um resort de luxo em Mangaratiba (RJ), a 110 km do Rio. A segurança tem sido feita pela PF, pela Polícia Rodoviária Federal, por soldados do Exército e pela Marinha.