Folha de S. Paulo


Polícia mineira se previne contra barras bravas e hooligans

A partir desta semana, a Polícia Militar de Minas Gerais irá colocar em prática um plano traçado cuidadosamente nos últimos meses. Mapear e conter, preventivamente, os barras bravas, os torcedores argentinos mais violentos.

A seleção joga no Mineirão apenas no dia 21, contra o Irã. Mas os jogadores chegam a Belo Horizonte nesta segunda (9) à tarde. A expectativa das forças de segurança do Estado é que os torcedores comecem também a desembarcar na cidade.

Espera-se até 20 mil argentinos na capital mineira. Os barras bravas são a imensa minoria. Nos cálculos mais otimistas, serão 600 deles acompanhando o time de Alejandro Sabella.

"Nós já temos total conhecimento de como eles procedem. Usamos a polícia de inteligência para fazer uma análise dos dados que temos à disposição. Temos tudo. Sabemos até onde vão ficar hospedados", afirma o major Gilmar Luciano, da Polícia Militar de MInas.

A intenção é vigiá-los a partir do momento em que saiam do hotel para acompanhar a partida ou algum treinamento da Argentina na Cidade do Galo, em Vespasiano (27 km de Belo Horizonte).

A Argentina pode fazer, no máximo, duas partidas no Mineirão. Se terminar em primeiro no Grupo F, não volta mais ao estádio. Mas, se ficar em segundo, poderá disputar a semifinal na cidade.

Planos parecidos foram traçados para os hooligans ingleses, facção mais violenta de torcedores do país. A Inglaterra faz o último jogo da fase de grupos no dia 24, contra a Costa Rica.


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