Metade das agências bancárias (90) fechou as portas nesta quinta-feira (19) em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) em adesão à greve nacional da categoria.
A cidade tem ainda outras duas categorias paralisadas. Nesta quarta-feira (18), os funcionários dos Correios do município também entraram em greve por tempo indeterminado. Já os servidores do Daerp (autarquia de água e esgoto) cruzaram os braços nesta quinta-feira.
Nos bancos com paralisação, o atendimento é mantido apenas para aposentados e pensionistas. Cerca de 1.500 funcionários aderiram ao movimento, segundo o sindicato da categoria.
| Edson Silva/Folhapress | ||
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| Fachada da Caixa Econômica Federal na av. Independência, com cartazes anunciando a greve dos bancários em Ribeirão Preto |
Os bancários reivindicam reajuste salarial de 11,93%, sendo 5% de aumento real, mais a inflação do período. Os bancários também exigem PLR (Participação nos Lucros e Resultado) de três salários e piso de R$ 2.860.
Segundo a direção do sindicato local, os funcionários do banco Bradesco retornaram ao trabalho às 14h. As principais agências paralisadas são Santander, Itaú, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
Em nota, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) afirmou que lamenta a posição das lideranças sindicais, de ter agenda de greve própria, independentemente das negociações.
Disse ainda que "fará tudo que for necessário e legalmente cabível para garantir o acesso da população e funcionários aos estabelecimentos bancários".