Folha de S. Paulo


Prefeitura não pode dividir ônus com a população, afirma docente

A ideia de restringir estacionamento para beneficiar o transporte público é positiva, mas a Prefeitura de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) não pode dividir o ônus da medida com a população.

A opinião é do docente da USP São Carlos José Bernardes Felex. Neste caso, o poder público, diz, deve ter "coragem" para assumir responsabilidades, em vez de submetê-las à consulta pública.

"Independentemente do resultado [da enquete], a prefeitura deveria fazer uma opção técnica, e não midiática", diz. "É preciso assumir o ônus do desgaste político."

O professor diz que a priorização do transporte público é uma tendência positiva, pois diminui o tempo das viagens por ônibus e aumenta o número de transportados.

Felex, no entanto, diz que a medida é "pequena" ante as necessidades locais, e cobra investimento no transporte sobre trilhos, como metrô.


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