Aposentados e sindicalistas do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) voltaram a ocupar a sede do IPM (Instituto de Previdência dos Municipiários) na manhã desta quinta-feira (4).
Eles protestam contra a permanência de Luiz Carlos Teixeira na superintendência do órgão, que cuida da aposentadoria dos servidores estatutários, benefícios trabalhistas e por licenças médicas.
O sindicato quer que o instituto seja comandado por servidores de carreira e dizem que o superintendente é intransigente.
Também reclamam de uma ação de interdito proibitório impetrada por Teixeira contra o sindicato na última terça-feira (02). A ação foi extinta a pedido do autor por determinação da prefeita Dárcy Vera (PSD) no dia seguinte.
- IPM recorre à Justiça para impedir protestos de sindicalistas
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Na sexta-feira (28), os manifestantes trancaram a sede do IPM em protesto pelo atraso de uma parcela de acordo trabalhista para repor aumento não concedido durante o Plano Collor.
Segundo Teixeira, o interdito proibitório pretendia impedir que a sede do IPM voltasse a ser trancada. Na manhã de hoje, apesar da ocupação, a entrada de funcionários estava liberada.
Após o protesto, o presidente do sindicato se reuniu com o secretário da Casa Civil, Luchesi Júnior. Porém, de acordo com o vice-presidente do sindicato, o vereador André Luiz da Silva (PC do B), apenas assuntos ligados a agentes de controle de vetores, de controle de zoonoses e agentes comunitários de saúde foram abordados.
"A administração entende que [a reunião] não é o local para discussão sobre o IPM", afirmou o vereador.