Folha de S. Paulo


Queixas de insegurança permanecem na Feira do Livro, em Ribeirão Preto

Comerciantes de estabelecimentos localizados na praça 15, onde estão os estandes da 13ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), reclamam da falta de segurança no local, mesmo depois de a Polícia Militar afirmar ter reforçado o contingente.

A Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto), com base na opinião de lojistas, vai propor melhorias para o evento, na próxima segunda-feira (17).

As sugestões serão para a próxima edição da feira, já que a atual termina neste domingo (16).

Depois de pedir à organização do evento para retirar os shows principais da esplanada central da Praça 15, por segurança do local, o diretor da Acirp, José Carlos Carvalho, informa que fará novas reivindicações.

"O que fizemos neste ano, em comum acordo com a prefeitura, foi uma pesquisa de opinião entre as pessoas que circularam pela feira e os empresários em torno do centro", explica.

As novas sugestões serão baseadas no resultado da pesquisa.

O comandante da 1ª Cia da PM em Ribeirão, capitão Paulo Henrique Junqueira de Carvalho, afirma que houve reforço de policiais nas ruas do centro durante o evento.

Para a dona de banca de jornal localizada no calçadão da praça, Eleonor Dias, os problemas continuaram ocorrendo.

"Ontem [quinta] vi moleques tentando roubar o celular de uma senhora aqui, no meio do povo."

O chefe de segurança de uma loja de varejo localizada no calçadão, que não quis se identificar, diz que teve de reforçar o número de seguranças do local nessa semana.

Segundo a PM, da abertura da feira no dia 6 até ontem, foram 2.627 abordagens. Dois menores foram apreendidos por furto e um maior foi preso por porte de drogas.


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