A vontade de ajudar os outros sempre motivou a vida de Zélia Jaci Sussuarana de Vasconcelos. Seja educando, tratando ou aconselhando.
Isso a motivou a deixar a cidade de Santarém, no Pará, para fazer os cursos de enfermagem e depois pedagogia na cidade de São Paulo.
Foram anos atuando no Hospital das Clínicas e em outros hospitais públicos até encontrar uma nova forma de ajudar das pessoas.
Nessa época, Zélia já tinha em torno de 35 anos, quando decidiu iniciar os estudos para se dedicar à vida religiosa.
A mudança foi vista como natural por ela, unindo a vontade de ajudar e a formação religiosa que já tinha tido com a família.
"Ela estava sempre ajudando os sofredores, tinha uma alma profunda. Gostava de conversar, dar conselhos. Era uma pessoa muito equilibrada", diz irmã Valdete, amiga de Zélia por mais de 20 anos.
Já dedicada à vida religiosa, ela ainda deu aulas e se tornou uma referência para as pessoas que buscavam conforto em sua congregação, na região central de São Paulo.
Sempre alegre, era a organizadora das festas do convento. Também adorava cantar e, às vezes, se arriscava na cozinha com pratos típicos.
Mesmo com o passar do tempo, manteve vivo o interesse em aprender. Lia muito e chegou a entrar recentemente em um curso de informática. Voltava das aulas sempre empolgada, já ansiosa para fazer as lições passadas pelo professor.
Morreu no dia 26, aos 91 anos, devido a falência múltipla dos órgãos. Deixa uma irmã, também freira, e vários sobrinhos.
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VEJA AS MORTES E MISSAS DESTA SEGUNDA
5º MÊS
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