Folha de S. Paulo


Nível do sistema Cantareira volta a subir após cinco dias de estabilidade

O nível do sistema Cantareira subiu 0,2 ponto percentual neste sábado (7), após cinco dias de estabilidade.

De acordo com informações da Sabesp, o complexo de represas opera com 11,9% de armazenamento. Na sexta (6), a marca era de 11,7%. A região das represas que compõem o Cantareira recebeu 33,8 mm de chuva durante este período.

Os outros reservatórios que abastecem a Grande São Paulo também tiveram alta em seus índices. O Alto Tietê atingiu a marca de 18,8%. O Guarapiranga chegou a 64,2%. O Alto Cotia bateu 41,9%. O sistema Rio Grande atingiu 86,6%. E o Rio Claro amanheceu com 38,8% de sua capacidade preenchida.

Rubens Fernando Alencar e Pilker/Folhapress

O Cantareira abastece 6,2 milhões de pessoas na zona norte e partes das zonas leste, oeste, central e sul da capital paulista –eram cerca de 9 milhões antes da crise, diferença que passou a ser atendida por outros sistemas. A quantidade de água contabilizada em suas represas já inclui a segunda cota do chamado volume morto (água do fundo do reservatório que não era contabilizada).

O Tietê, que supre 4,5 milhões de pessoas na região leste da capital paulista e Grande São Paulo, também conta com a adição do volume morto, que gerou um adicional de 39,5 milhões de metros cúbicos de água da represa Ponte Nova, em Salesópolis (a 97 km de São Paulo).

O governo estadual ainda não implantou um rodízio de água. A Folha mostrou que o governo Geraldo Alckmin (PSDB) planeja uma parceria com a iniciativa privada para reduzir a quantidade de água tratada que é perdida na Grande São Paulo principalmente devido às falhas nas tubulações e conexões.


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