Uma menina de 11 anos foi internada em São Paulo com sintomas de fraqueza nas pernas e dificuldades para respirar após tomar a vacina contra o HPV.
De acordo com a família, a garota começou a passar mal na última semana. Ela tomou a segunda dose da vacina em 16 de setembro.
Na quarta (1º), após ter sido atendida em outro hospital, a menina foi transferida para a UTI do Hospital Municipal Carminio Caricchio. "Ela chegou com a respiração quase indo embora", conta a tia Regina de Fátima Alves, 49.
Não há comprovação de que a vacina tenha provocado os sintomas, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. A Coordenação de Vigilância em Saúde investiga as causas do ocorrido.
Ainda de acordo com a pasta, este é o primeiro caso suspeito de reação à vacina registrado na cidade.
No início de setembro, 11 meninas foram socorridas em Bertioga, no litoral paulista, após sentirem dormência nos braços e nas pernas. Elas foram liberadas dias depois.
Na época, o Ministério da Saúde afirmou que uma síndrome de estresse pós-injeção pode ter causado os sintomas.
A vacina, administrada a meninas de 11 a 13 anos, tem como objetivo evitar o câncer de colo do útero –a terceira maior causa de morte de mulheres por câncer no país.
Em nota, o Ministério da Saúde afirma que a vacina é segura e utilizada como estratégia de saúde pública em outros 51 países, sem registros de eventos adversos.
Segundo a pasta, mais de 900 mil meninas já tomaram a segunda dose da vacina contra o HPV. Na primeira, 4,5 milhões foram imunizadas.